Parasita é o sistema financeiro, para quem trabalha o ministro da Economia.
Prova efetiva da assertiva, foi à tentativa do Ministro de aprovação do sistema de capitalização, na desconstrução da Previdência, que resultou na Emenda Constitucional 103/2019.
A Federação Nacional das Entidades dos Servidores dos Tribunais de Contas do Brasil, vêm a público denunciar e repudiar, de maneira veemente, declaração do Ministro da Economia, contra os servidores públicos. As infelizes e ofensivas palavras utilizadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em seminário sobre o Pacto Federativo, realizado nesta sexta-feira (7) pela Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE), onde comparou funcionários públicos a “parasitas”, para anunciar o envio da reforma administrativa ao Congresso Nacional na próxima semana.
Nosso País segue com insignificante crescimento, brutal desemprego e subemprego, motivado pelo privilégio absoluto ao sistema financeiro, que, com taxas de juros escorchantes, impede os investimentos e o crescimento industrial e agrícola, ao tempo em que submete 63 milhões de Brasileiros à impossibilidade de participar do mercado interno, afastados do crédito.
Estamos nos patamares de 94% do PIB de 2014. Sem atividade econômica não haverá receitas públicas.
Sem investimentos públicos não se estabelecerá a retomada do crescimento.
A agressão proferida, difamando os Servidores é, sobretudo, covarde. Dotada de má fé e destinada à satisfação dos setores que se utilizam o Estado para enriquecer, enquanto agridem aqueles que atendem a população.
Tentar jogar a população contra os Servidores Públicos, tergiversando, não levará para soluções à grave crise Brasileira. A responsabilidade do Ministro da Economia é oferecer um plano econômico consistente e responsável.